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Escritores/Auteurs/Yazarlar/Writers (in order of appearance;)):

Taty, woman from Brazil; Jards, man from France; Elias, man from Turkey


Textos em português/in portuguese

O tormento da sociedade patriarcal / Caos patriarcal.
(Elias from Turkey translated by Taty).

Eu não consigo comer! Eu não consigo mais dormir!
Agora, como eu posso explicar o tormento de viver numa sociedade “patriarcal” tão boba?
Sim, talvez escrever seja a melhor forma de desenrolar isso. Ou talvez eu tenha escolhido a estrada!
Não existe nada para fazer por mim mesmo. Não há nada que me acalme.
Eu não posso ter o prazer de coisas que me davam prazer antes. Esse problema insolúvel está acabando com minha alma e com minha sanidade dia após dia, com um ritmo constante. Essa situação faz com que eu me afaste das pessoas. Dia após dia, eu estou me tornando solitário.
Eu não posso detectar mais o que eles sentem ou que pensam... Apenas que não se sentem como eu.
Como é difícil se apaixonar! Como é difícil sentir o que você é! Como é difícil ser você mesmo aqui!
O que poderia ser mais natural do que se apaixonar, se beijar, andar de mãos dadas? Mas essa sociedade é muito limitada para entender isso.
“Eles parecem ser olmos, nadando através de uma mente pacífica!” para eles, tudo está bem.
Esse é o mundo das pessoas “normais”. Sim, existe um mundo para mim também. Mas não aqui!
Hoje, mais uma vez, eu vi que não há lugar pra mim nesse mundo de acordo com o “supostamente” livro sagrado. A explicação não poderia exceder 02 sentenças egoístas... “Passou dos limites”. Muito triste isso...
De qualquer forma, meus caros, hoje as palavras não querem mais sair...


Diabinho. (Jards from France, translated by Taty....obrigado! ;))

Um bebê de um mês de idade, mas não meu.
O bebê. Não um bebê qualquer e eu não contarei a vocês por que.
Nessa tarde, eu a peguei em meus braços (sim, é uma garota), nessa tarde, eu a toquei. Ela apertou meu dedo indicador, com o qual eu deslizei entre seus dedos em miniatura. Ela não teria feito isso com qualquer um, mas eu não sou um desses que negligencia a comunicação. A mão de uma criança entre meus dedos, é possível se entender pela visão, é algo marcante pra mim, então eu disse “parabéns” aos pais. Claro, a aurícula e os olhos também são interessantes.
O franzir de sobrancelha nem seguiu por acordar, nem mesmo por um vago gemido ou pelo laborioso alçar de uma pálpebra já é um sinal que revela sentimentos, enquanto a máquina de chorar está num sono profundo.
Mas aqueles dedos com aquelas curvas nas falanges... Nós percebemos visualmente as maravilhas da vida, de Deus, ou do que ou de quem você quiser, são capazes de fazer. Unhas de 03 milímetros que um dia serão pintadas com o esmalte roubado da mãe, enfeitadas por uma adolescente sonhadora ou quem sabe o que mais?
Mas não é necessário esperar que os anos venham. Você reage ao meu contato, pequeno ser, e enquanto você está me deixando, o desejo de que seu futuro seja tão bom quanto o prazer que eu tive em te receber em meu colo, passa pela minha mente. Já benfeitora com um mês de idade... Felizmente você ultrapassará isso através de múltiplas transgressões! Vejo você logo *“homo spes”. Tio Jards sempre precisa de pessoas brilhantes e experientes para evitar armadilhas! ;)

Homo spes = Em latim, significa “Um ser de esperança”.


Dimanche 4 avril 2010:

Composer.

Hoje, eu recebi um convite para iniciar um novo blog.
E logo que aceitei, pensei: mas escrever sobre o que?
Na hora, uma palavra me veio à mente: composer. E veio assim, em francês mesmo, talvez porque o convite tenha partido do Jards, que é francês.
Mas eu tinha minhas dúvidas sobre o significado da palavra e, antes de começar a escrever algo, decidi checar no dicionário Português – Francês o que ela queria dizer. E encontrei isso:

*Composer significa compor, formar, produzir, inventar.*

Escrever sobre o que, eu me perguntei. Seria essa a resposta então? Apenas produzir, inventar, compor alguma coisa, qualquer coisa! “Composer”, afinal. Fazer um blog cheio de opções e idéias, sobre tudo ou nada.

Bem, pode não ser original, mas é um bom início (quanta modéstia). E de inícios, eu entendo bem.

Hoje, aprendi o que significa “composer” e aprendi que compor não é necessariamente saber logo de início sobre o que se vai escrever, mas apenas fazê-lo, deixar a palavra correr solta e viva e ver o que acontece.

Jards,

O Atlântico nos separa, creio que muitas idéias também, mas agora há algo que de alguma forma nos une e pode unir a muito mais gente: este blog, um espaço para as palavras.

É sua vez agora. Mãos a obra! Escreva!

Taty